FETRANSUL encaminha, a pedido do governo gaúcho, protocolos de segurança e saúde para as atividades do TRC

As sugestões respeitam as cores das bandeiras, dentro do modelo de distanciamento social controlado, e serão analisadas para elaboração de novo decreto estadual

Após ouvir os sindicatos e os empresários do setor de transporte rodoviário de cargas e logística do Estado, a FETRANSUL encaminhou, no sábado (2), as sugestões que, segundo a entidade, precisam ser seguidas para que as atividades ocorram com segurança e preservem a saúde dos funcionários, fornecedores e clientes de todo o segmento. A federação apontou e explicou as medidas e os cuidados que devem ser tomados, levando em conta a cor da bandeira de cada região do Estado. As cores preta, vermelha, laranja e amarela representam o nível de risco (do mais para o menos grave) e fazem parte do novo modelo de distanciamento social controlado, apresentado pelo governador Eduardo Leite e secretários a representantes de vários setores econômicos e produtivos, durante uma videoconferência realizada na última quarta-feira (29).

Na ocasião, o governo explicou como deve funcionar o distanciamento controlado. O Rio Grande do Sul foi dividido em 20 regiões de saúde, com diferentes níveis de risco: alto, médio, médio/baixo e baixo. Por isso, cada região foi classificada com uma cor de bandeira, indicando o nível de restrição. No entendimento do Executivo, as regiões apresentam diferentes velocidades de transmissão e contam com estruturas distintas de atendimento. Foram consideradas variáveis como a incidência e a velocidade de proliferação do novo coronavírus e a ocupação de leitos de UTI. Sendo assim, o grau de distanciamento será controlado pela capacidade de resposta de saúde e pelo comportamento da pandemia no território. 

Por isso, o governador solicitou que os próprios setores produtivos e econômicos indicassem como deveriam ser as regras de saúde e segurança para retomada e/ou ampliação de suas respectivas atividades. O Executivo considerou que cada segmento tem domínio e conhecimento amplos sobre sua área de atuação e, por isso, poderiam oferecer as melhores propostas. As entidades representativas, como a FETRANSUL, preencheram uma planilha para cada cor de bandeira e listaram os cuidados e as restrições necessários, como: o uso equipamentos de proteção individual (quais, quando e quem deve usar), a higienização do ambiente, a disponibilização de máscara, água, sabão e álcool em gel 70% para os funcionários, o distanciamento entre os mesmos, o monitoramento de temperatura das pessoas, a taxa máxima de ocupação do espaço físico, o revezamento de escalas das equipes, o horário de funcionamento, o afastamento dos grupos de maior risco etc.

VEJA AQUI AS SUGESTÕES DA FETRANSUL

Agora, com as sugestões e os protocolos de prevenção enviados pelos setores produtivos e econômicos, o governador deve apresentar um novo decreto até quarta-feira (6). Atualmente, as regiões de Lajeado, no Vale do Taquari, e Passo Fundo, no norte do RS, foram classificadas com a bandeira vermelha. As regiões de Porto Alegre (incluindo entorno de Canoas e de Novo Hamburgo), Caxias do Sul e Santa Maria foram classificadas com a bandeira laranja, o penúltimo grau de risco. Não há localidade do Rio Grande do Sul com preto.

O novo modelo será revisado semanalmente. Toda sexta-feira, o governo vai sempre consolidar e avaliar os números de casos e óbitos e a capacidade dos hospitais; no sábado, vai decidir se muda a cor da bandeira nas regiões e, se mudar, a nova cor passa a valer a partir da segunda-feira.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fetransul