Setor da construção civil cresce mais rápido que economia nacional

Nos últimos 2 anos o segmento é um dos motores da economia, tanto que chegou a ultrapassá-la O setor da construção civil avançou 1,1% no terceiro trimestre de 2022, um crescimento maior que o próprio PIB do país, que avançou apenas 0,4% no mesmo período, segundo dados divulgados pelo governo brasileiro. Para as principais casas de análise, a recomendação unânime é de compra das ações. Atividade essencial durante a pandemia, a construção civil tem sido um dos motores da economia brasileira nos últimos 2 anos. O segmento industrial foi o que mais colaborou para o alto desempenho deste mercado, sendo dividido em quatro subíndices.  São eles: indústria geral (0,8%); indústrias extrativas (-0,1%); indústrias de transformação (0,1%) e eletricidade, gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos (0,6%).  Em base anual, o setor também supera a economia nacional, já que na comparação dos três primeiros trimestres de 2022 com o mesmo período do ano passado, a construção civil teve um salto de 8,2%, enquanto o país 3,2%.   Para Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa da América Latina especializada em overlays, “o setor da construção civil mostrou resiliência durante o período de isolamento imposto pela pandemia de Covid-19. Ele tem apresentado uma recuperação vigorosa desde o início da fase de reabertura. O número de construções e projetos ampliados no último ano foi imenso. O setor cresce em demanda e em responsabilidade, conforme as necessidades da sociedade e do mercado. É um ambiente de investimento econômico altíssimo, com grande representatividade na economia nacional”.  Dentre as principais empresas do ramo, como Cyrela, Direcional e MRV, todas têm recomendação de compra de suas ações pelas principais casas de análise.  BTG Pactual, por exemplo, colocou o preço-alvo da Cyrela (CYRE3) em R$27, da MRV (MRVE3) R$15 e Direcional (DIRR3) R$20. Fonte: NTC

Presidente do Conselho Regional do SEST SENAT aprova mudança de área para a construção da nova unidade em Lajeado

Na manhã de hoje (21), Afrânio Kieling, presidente do Conselho Regional do SEST SENAT no RS, esteve reunido com o Prefeito Municipal de Lajeado, Marcelo Caumo e o vereador, Isidoro Fornari. Durante o encontro, Kieling aprovou a nova área apresentada para a edificação da nova unidade do SEST SENAT no município, espaço que é ainda mais amplo e melhor localizado para atender os trabalhadores do transporte e comunidade. Hoje a cidade já conta com o serviço do sistema, a expansão de uma nova estrutura irá ampliar significativamente o número de atendimentos, desta forma beneficiando trabalhadores do transporte e comunidade local. Serviços de atendimento odontológico, fisioterapia, nutrição, psicologia, atividades de esporte e lazer, cursos presenciais e à distância são alguns dos benefícios que a instituição oferece. Acesse www.sestsenat.org.br e saiba mais.

Transportadores e varejo adotam planos para reduzir emissões

Veículos elétricos possuem uma pegada de carbono 90% menor que os que utilizam diesel A redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera alcançou status de prioridade no planejamento estratégico das grandes transportadoras. Elas buscam responder a uma pressão crescente de embarcadores de mercadorias e de seus clientes finais, cada vez mais engajados na pauta da sustentabilidade de suas cadeias de suprimentos. Não à toa. De acordo com a Quarta Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), 14,1% das emissões de gases de efeito-estufa (GEE) no Brasil são provenientes do transporte. Entre as empresas que se dedicam ao transporte urbano de cargas, o avanço da descarbonização ocorre principalmente por meio da substituição de veículos a diesel por frotas elétricas. A DHL Supply Chain chegou ao fim de novembro com uma frota de 81 veículos urbanos de carga (VUCs) elétricos e já adquiriu outros 60 para entrega no primeiro semestre de 2023, totalizando 141 veículos. Um novo cliente da frota elétrica da DHL é a fabricante de eletrodomésticos Whirlpool, que assinou contrato em novembro. Os VUCs vão abastecer com peças de reposição as 174 assistências técnicas da Whirlpool na Grande São Paulo. Para fazer esse serviço, os veículos rodam em média 92 mil km por ano. O objetivo da eletrificação é evitar a emissão de cerca de 34 toneladas de GEE por ano. Os veículos elétricos possuem uma pegada de carbono 90% menor que a frota a diesel, quando contabilizada não só a emissão veicular, que é neutra, mas também as emissões provenientes da geração de energia elétrica necessária para abastecer os veículos. Os custos operacionais também são menores, na casa de 60%. Por outro lado, o custo de aquisição de um elétrico é duas e três vezes maior que um modelo idêntico a diesel. “A operação de um veículo elétrico durante uma vida útil de sete anos chega a ser entre 30% e 40% maior do que um veículo à diesel”, diz Solon Barrios, vice-presidente de transportes da DHL “Só é viável quando o transportador e seus clientes concordam em compartilhar o aumento de custos”, afirma. A relação de embarcadores de mercadorias dispostos a investir em frotas elétricas é crescente, o que demonstra interesse em compartilhar custos com as transportadoras. Nos últimos dois anos, empresas como Ambev, Seara, Friboi, Pepsico, Mercado Livre, Americanas, Danone, Pernambucanas, Natura, Nestlé, Pão de Açúcar, Boticário, Coca-Cola Femsa e RaiaDrograsil anunciaram operações próprias ou terceirizadas com veículos elétricos. O Magazine Luiza, que soma 8 mil caminhoneiros parceiros que trabalham em sua operação logística, iniciou em 2021 um projeto piloto de eletrificação e hoje conta com 41 VUCs elétricos e a ideia é expandir. “Nós oferecemos um incentivo financeiro para o prestador de serviços”, diz Grasiella Nascimento, gerente de transportes da varejista. Para viabilizar o projeto piloto, o Magalu intermediou a negociação de financiamento da compra dos veículos com um banco, assumiu os riscos financeiros da operação e ofereceu um período mínimo de contrato com os fornecedores que compraram caminhões elétricos. A descarbonização das frotas que fazem percursos de longa distância é mais lenta. Os veículos elétricos atuais, que possuem autonomia média de 200 km, não são apropriados ao serviço. A alternativa são os caminhões movidos a Gás Natural Veicular (GNV), que apresentam uma redução de emissões entre 20% e 25%, mas chegam a custar o dobro do mesmo modelo a diesel. Ainda são poucas as empresas que apostam no combustível, um exemplo é a Coopercarga, que soma 30 carretas GNV, que faz rotas para clientes específicos. As transportadoras, no entanto, estão pressionadas pela entrada em vigor em 2023 da nova etapa do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve-8), que estabelece que todos os caminhões novos deverão chegar ao mercado equipados com motores modernos e menos poluentes, no padrão denominado Euro VI, em vigor na União Europeia desde 2014, e os veículos antigos deverão ser modernizados com novos sistemas de injeção e de tratamento de gases de escape. A norma é um problema para a maioria dos caminhoneiros independentes e gestores de pequenas frotas. No país, a idade média dos veículos supera dez anos. As grades empresas do setor, que investem em renovação constante de suas frotas, já se prepararam para a nova realidade. Na Ghelere, que administra 268 carretas, a idade média da frota é de três anos. Atualmente, apenas onze veículos não estão aptos às normas do Proconve-8. “Em 2023 todos caminhões atenderão a norma, renovamos constantemente a frota”, diz o diretor executivo, Eduardo Ghelere. A transportadora também investe em inovações tecnológicas capazes de reduzir o consumo de combustíveis e as emissões. A empresa está testando um diesel aditivado capaz de aumentar em 2,9% a eficiência da frota. Já instalou placas solares sobre os veículos capazes de abastecer as baterias. A medida, além de dobrar a vida útil das baterias, reduz o consumo de diesel. A empresa também está instalando sensores nos pneus que geram informações a cada cinco minutos sobre calibragem. A calibragem correta diminui o desgaste e permite uma economia equivalente a um pneu por ano por carreta, e também reduz o consumo de combustível. Em parceria com a startup Kers, a transportadora planeja lançar no mercado em 2023 um kit de eletrificação que pretende tornar híbridos os caminhões pesados. “Os testes que realizamos indicam que uma carreta que roda 4 km por litro, com o sistema híbrido chega a rodar 7 km por litro, e reduz proporcionalmente as emissões de CO2 ”, diz Ghelere. Fonte: NTC/ Imagem: Divulgação/Scania

MP altera valor de taxa de fiscalização de tacógrafos

Foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (15) a Medida Provisória (MP) 1.145, datada de 14 de dezembro, que altera os valores da Taxa de Serviços Metrológicos cobrada pela verificação de cronotacógrafos, medidores de velocidade fixos de automóveis e etilômetros. Em geral, a MP baixa os valores da taxa, com exceção de um caso. A Taxa de Serviços Metrológicos foi instituída pela Lei 9.933, de 1999, que trata das competências do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento. A taxa tem como base de cálculo “a apropriação dos custos diretos e indiretos inerentes às atividades de controle metrológico de instrumentos de medição”. A cobrança ocorre sempre que o Inmetro verifica um instrumento de medição. Normalmente esta atividade é realizada uma vez por ano, mas pode variar de acordo com requisitos regulamentares específicos. Abaixo os novos valores, com os valores antigos entre parênteses. Medidores de velocidade fixos (por faixa de trânsito): R$ 390 por verificação, seja inicial ou subsequente (antes R$ 542,72). Cronotacógrafos (por unidade): R$ 90,09 por verificação subsequente das primeiras dez unidades (antes R$ 207,34), R$ 81,50 por verificação inicial da 11ª à 100ª unidade (antes R$ 113,41), R$ 61 por verificação subsequente a partir da 101ª unidade (antes R$ 84,88) e R$ 90,09 para cronotacógrafos instalados em veículos (antes não havia cobrança). Etilômetros: R$ 575 por verificação, seja inicial ou subsequente (antes R$ 800,17 por verificação, até a décima unidade). O artigo 2 da MP determina que ela só produzirá efeitos três dias após a publicação, no caso dos cronotacógrafos até a décima unidade; e no primeiro dia do quarto mês subsequente ao da publicação, quanto às demais mudanças da tabela. O Congresso tem até 25 de março para deliberar sobre a medida provisória, prazo prorrogável por mais 60 dias caso a votação nas duas Casas não tenha sido concluída. O prazo para apresentação de emendas pelos parlamentares vai até a próxima segunda-feira (19). De 11 de março em diante a MP entra em regime de urgência, trancando a pauta de votações até ser apreciada. Fonte: Agência Senado Foto: IPEM-ES

Chuva forte interdita BR-101 em Santa Catarina

No Morro dos Cavalos, em Palhoça, rodovia teve tráfego bloqueado nos dois sentidos. Mal Santa Catarina teve tempo de se recuperar dos alagamentos com mais de mil desabrigados e o Estado sofre novamente com o alto volume de chuva. Na noite desta segunda-feira (19), dois trechos de rodovias estavam interditados e municípios entraram em alerta, com a Defesa Civil de prontidão.  Em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis, o tráfego da BR-101 foi completamente interrompido por volta de 21h30min no Morro dos Cavalos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acumulado de chuva nas últimas 24 horas chega a 150 milímetros e há previsão de mais 60mm nas próximas horas, o que levou a Arteris Autopista Litoral Sul, concessionária da rodovia, a recomendar o fechamento total. Não há previsão de liberação. Até as 7h desta terça-feira (20), o trecho seguia totalmente interditado. A alternativa para quem precisa circular entre Florianópolis e Porto Alegre é utilizar a BR-282 até Lages e a BR-116 em direção a Caxias do Sul. No km 138 da BR-101, no Morro do Boi, em Balneário Camboriú, as pistas na direção Sul estão bloqueadas em razão do grande acúmulo de água na rodovia. Por volta das 23h20min da segunda,  o trânsito chegou a ser liberado na faixa da esquerda no sentido Curitiba-Porto Alegre. O tráfego era desviado por uma das pistas do sentido Norte. Por volta das 21h havia mais de 20 quilômetros de congestionamento em direção a Florianópolis.  A capital catarinense está em estado de atenção, segundo a prefeitura, com a Defesa Civil de prontidão. Em dois dias choveu 121mm – a média histórica para dezembro é de 129mm. Em Barra Velha, no km 102 da BR-101, sentido Sul, o fluxo também está totalmente interditado na manhã desta terça. Já na BR-280, na Serra do Corupá, a passagem está liberada apenas para veículos leves. Em Balneário Camboriú, a chuva alagou as principais avenidas da cidade. A previsão é de mais precipitações até quarta-feira (21). Em entrevista ao programa Estúdio Gaúcha, o diretor de gestão de desastres da Defesa Civil catarinense, coronel Cesar Nunes disse que desde a última sexta-feira (16) choveu cerca de 300 milímetros no Estado. O alerta é redobrado principalmente em municípios que ainda se recuperam dos estragos causados no início do mês.  —  Nossa preocupação maior está nas cidades de Santo Amaro da Imperatriz e São João Batista, ambas na Grande Florianópolis. As duas foram muito afetadas no primeiro temporal e ainda se recuperam. Correm um sério risco de deslizamento de terra. Também há um temor para outras regiões onde a instabilidade deve avançar, como no norte (nas proximidades de Joinville) e no médio vale do Itajaí (próximo a Blumenau). A estimativa do coronel é de que o tempo volte a ficar seco a partir da quarta-feira (20). Durante o Natal, a tendência é de redução na instabilidade. Contudo, no ano novo, há risco de um novo episódio de temporais.   — Não esperávamos que fosse chover tanto em dezembro, costuma ser um mês seco. Mas já ultrapassou a quantidade que estávamos projetando para essa época  — conclui Nunes.  Foto: PMF/Divulgação

Desempenho da atividade econômica no transporte rodoviário de cargas em 2022

Apesar da máxima de que o setor de transporte rodoviário de cargas movimenta, hoje, 65% das mercadorias produzidas no país, além de gerar uma grande massa de empregos e aquecer a economia, o segmento enfrenta gargalos já conhecidos. Contudo, seu papel não deixa de ser essencial para a atividade econômica, sobretudo para corroborar com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).  Inclusive, dados do próprio PIB, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que o setor cresceu 2,1% no primeiro trimestre de 2022, em relação ao anterior. Esse desempenho se deve a uma combinação de fatores e, em especial, pode-se destacar o retorno das atividades com a redução de casos de infecção por Covid-19, bem como a melhor situação das cadeias logísticas internacionais. No comparativo com o primeiro trimestre de 2021, o crescimento da atividade foi de 9,4%. Em colaboração com todo esse processo, o segmento vem empregando mais pessoas. Apenas no fechamento do primeiro semestre de 2022, o transporte rodoviário de cargas apresentou saldo positivo de 42.956 postos formais de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Esse valor representa 76% das oportunidades geradas pelos outros modais de transporte entre cargas e passageiros no país. Claro que o saldo é positivo, mas vale ressaltar que a avaliação dos resultados deste ano se dá a partir de uma base comparativa mais alta, uma vez que o mesmo período de 2021 apresentou números melhores, apesar de um período de crise e recessão, onde o setor se manteve ativo e em funcionamento. Isso se justifica também pelo volume crescente de carga em comparação ao período pré-pandemia. De acordo com dados da última Pesquisa Mensal de Serviços, apresentada pelo IBGE no dia 14 de julho, o segmento exibe um aumento de 23,1% em volumes transportados, relacionado com o registrado em fevereiro de 2020. Tudo isso impulsiona os investimentos em renovação de frota, modernização de terminais físicos e na aquisição de tecnologias para otimizar processos e aumentar o controle das operações. Desafios enfrentados pelo setor Com certeza, o cenário econômico também se mostra desafiador. No campo externo, as incertezas em relação ao conflito que ocorreu entre Rússia e Ucrânia ainda podem trazer preocupações para a economia global, sobretudo no que tange ao consumo energético e à escalada dos preços dos combustíveis. No campo interno, a questão energética necessita de uma atenção especial pelo embate político-econômico sobre a maneira de lidar com os aumentos dos custos, como o diesel, que, se não equacionada, pode dificultar ainda mais a diminuição da inflação e gerar novos aumentos da taxa Selic. De qualquer modo, o que dificulta as atividades do dia a dia das empresas é a questão do reajuste de frete, frente aos inúmeros aumentos, não só do diesel, mas dos principais insumos ligados à cadeia de transportes. Só nos últimos 18 meses, os três itens de maior peso na composição tarifária foram: veículo, mão de obra e combustível, com crescimento de 42%, 12,5% e 104%, respectivamente. Ou seja, 90% dos custos básicos aumentam exponencialmente sem que as empresas tivessem tempo de absorver, quanto mais de repassar esses valores, já que o repasse médio praticado não chegou a casa dos 7% para o período. No entanto, a negociação com o cliente fica cada vez mais desgastada, gerando defasagem nos fretes praticados.  Outra preocupação é a falta de mão de obra do motorista profissional. Esta escassez já é comentada há vários anos e, cada dia mais, as empresas sentem a dificuldade na contratação de bons profissionais nesta categoria. O alto nível de qualificação exigido e menos interesse na profissão são os dois pontos principais que tornam estes profissionais mais requisitados que outros no mercado. Só no Brasil, a oferta de motoristas habilitados com categoria “C” ou similar vem caindo desde 2015.  Por esse motivo, as empresas precisam estruturar planos de retenção e apostar em programas de carreira para novos motoristas, para que não ocorra um colapso no futuro.   O que esperar para o próximo ano? Estima-se que a economia nacional ainda apresente juros altos em todo o ano de 2023, mas com a reabertura e a recomposição do mercado de trabalho, os empregos devem sustentar a circulação de dinheiro, embora a massa salarial não esteja nos patamares pré pandemia. Apesar dos preços dos insumos ainda continuarem elevados no mercado, o transporte rodoviário de cargas vem se mostrando resiliente e deve crescer, devido ao período de sazonalidade das operações de final de ano, puxado pelo consumo das famílias. Consequentemente, espera-se um valor de frete mais estável para o futuro. Raquel Serini, economista do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), órgão de pesquisa parceiro do SETCESP. Por Raquel Serini Fonte: Setcesp

BR-277 e BR-376 no Paraná terão restrições de circulação de caminhões durante o feriado de Natal

Objetivo, segundo autoridades, é aliviar trânsito das vias por conta das restrições causadas por deslizamentos. As rodovias BR-277 e BR-376 no Paraná terão restrições de circulação de caminhões durante o feriado de Natal. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (19), em uma coletiva de imprensa com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e o Departamento de Estrada de Rodagem (DER). Veja abaixo os detalhes em cada uma das rodovias. O objetivo, segundo as autoridades, é aliviar o trânsito das vias por conta das restrições causadas por deslizamentos. BR-376 Para melhorar o tráfego na BR-376, haverá restrição de veículos pesados, as carretas articuladas, entre os km 662 e 682 – entre o posto da PRF, em Tijucas do Sul, litoral do estado, e a praça de pedágio de Garuva, em Santa Catarina. Na BR-376, os períodos de restrição para os veículos pesados acontecem nos seguintes dias e horários: Sexta-feira (23): das 14h à 0h no sentido litoral; Sábado (24): 6h às 18h no sentido litoral; Domingo (25): 14h até 0h no sentido Curitiba; Segunda-feira (26): 6h às 12h no sentido Curitiba. A concessionária Arteris Litoral Sul, que administra o trecho, afirmou que trabalha em uma barreira dinâmica, com telas e postes, a fim de liberar permanentemente três faixas da rodovia. A obra deve ser concluída até dia 24 de dezembro, segundo a Arteris. A intenção, conforme a concessionária, é fazer a reversão das pistas no retorno dos feriados. Ou seja, no início do feriado serão liberadas duas pistas sentindo Santa Catarina e uma no sentido Curitiba. Ao fim do feriado serão duas pistas no sentido Curitiba e apenas uma no sentido contrário. A empresa afirmou que mais pistas serão liberadas com o andamento das obras. BR-277 Para melhorar o tráfego na rodovia BR-277, em alguns momentos só poderão passar carros pequenos e caminhões com, no máximo, dois ou três eixos. As regras valem para o trecho entre o quilômetro 60, na praça de pedágio desativada em São José dos Pinhais, até o quilômetro 30, no viaduto de acesso à Morretes. Na BR-277, os períodos de restrição para os veículos pesados acontecem nos seguintes dias e horários: Sexta-feira (23): das 12h à 0h no sentido litoral; Sábado (24): 6h à 0h no sentido litoral; Domingo (25): 12h até 0h no sentido Curitiba; Segunda-feira (26): 6h às 12h no sentido Curitiba. De acordo com as autoridades, na BR-277 são três pontos de obras. Dois deles estão nos quilômetros 39 e 41 e são responsabilidade do DER, e o terceiro é no quilômetro 42, sob responsabilidade do DNIT. Conforme o DNIT, a liberação de uma pista da rodovia no sentido litoral está prevista para quinta-feira (22) ou sexta (23). O trecho funciona em pista reduzida por conta de obras de contenção, realizadas por conta de um desmoronamento de cerca de 30 toneladas de pedras em outubro. Fonte: G1

ANTT abre Tomada de Subsídios sobre Sandbox Regulatório do Free Flow

Contribuições vão até dia 8 de janeiro de 2023 A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou o aviso da Tomada de Subsídios nº 9/2022, com o objetivo de obter contribuições sobre a proposta de termo de referência para realização de ambiente regulatório experimental (Sandbox Regulatório) de cobrança de pedágio em Free Flow (pedágio automático), em trecho da Rodovia BR-101/RJ, sob concessão da CCR RioSP. O período para envio das contribuições vai até as 18h do dia 8 de janeiro de 2023. A documentação relativa a Tomada de Subsídio nº 9/2022 estará disponível no sítio eletrônico da ANTT, na página do Sistema ParticipANTT. Informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail ts009_2022@antt.gov.br. Saiba mais sobre a Tomada de Subsídios no Canal ANTT no Youtube. Fonte: ANTT

ANTT revisa Plano Estratégico 2022-2025 e publica Plano de Gestão Anual (PGA) 2023

O objetivo foi dar maior transparência e eficiência para os projetos estratégicos A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, nesta sexta-feira (16/12), a Deliberação nº 381/2022, que aprovou a primeira revisão do Plano Estratégico 2022-2025 e o Plano Anual de Gestão (PGA) 2023, na forma do Anexo I (abaixo). Além disso, aprovou o portfólio dos projetos estratégicos estruturantes e ações relacionadas aos processos finalísticos e de gestão, do PGA, para o exercício de 2023, conforme Anexo II (abaixo). O objetivo foi facilitar a disseminação do conhecimento sobre a gestão estratégica às equipes de trabalho da Unidades Organizacionais da ANTT, bem como otimizar o monitoramento dos resultados dos projetos estratégicos e metas. A consolidação do Plano Estratégico e do PGA em um único documento trará diversos benefícios e novidades à gestão estratégica: Facilitará a consulta das informações relativas ao planejamento estratégico da ANTT; Facilitará a revisão do Plano Estratégico, após a consolidação das informações oriundas do monitoramento dos indicadores, projetos e metas ao longo do exercício; Proporcionará a unificação das tabelas de portfólio de projetos estratégicos e das entregas anuais previstas em uma única tabela, simplificando o entendimento das informações essenciais dos projetos e das metas no PGA; Simplificará e dará maior agilidade ao processo de revisão extraordinária do PGA, no qual somente a tabela do portfólio estratégico será atualizada, ao invés do documento inteiro, como é feito atualmente; e Haverá maior transparência na divulgação dos indicadores, metas, do portfólio dos projetos estratégicos e respectivas metas do PGA, por meio da disponibilização dessas informações em painéis BI no Portal da ANTT na internet, possibilitando acompanhamento efetivo pelos atores envolvidos. “Ao longo dos últimos anos, a ANTT vem trabalhando com afinco na modernização da logística de transportes terrestres e na melhoria da prestação dos serviços públicos à sociedade, enfrentando de forma contundente os desafios impostos pelas adversidades do setor, sempre contando com a capacidade técnica, engajamento e comprometimento de seus servidores e colaboradores, tornando suas ações cada vez mais eficientes e objetivas”, avaliou o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale. Fonte: ANTT

Presidente da FETCESP, Carlos Panzan, assume o Conselho Regional São Paulo do Sest Senat

Na última reunião de 2022 do Conselho Regional do Sest Senat (CRSP), realizada em São Paulo -SP, na sexta-feira (16), aconteceu a nomeação do presidente da FETCESP, Carlos Panzan, para assumir a presidência do CRSP em janeiro de 2023, com mandato até 2026.  O anúncio foi feito pelo atual presidente do Conselho e da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo (FETPESP),  Mauro Artur Herszkowicz. Na sequência, o supervisor do CRSP, Rafael Marchesi,  leu o ato do presidente do Conselho Nacional do Sest Senat, Vander Costa,  de transferência da presidência do CRSP, com  Herszkowicz  passando a ser vice-presidente do CRSP. Em total sinergia das demandas dos segmentos de transportes de cargas e de passageiros, Carlos Panzan e Herszkowicz destacaram que vão continuar atuando em conjunto para ampliar os atendimentos aos trabalhadores e buscar melhorias para o sistema Sest Senat. Carlos Panzan, homenageou Herszkowicz com placa que destaca a atuação dele nestes quatro anos de mandato, de 2019 a 2022.  Panzan  comentou sobre a importância da alteração na presidência do CRSP. “ Este sistema de rodízio na presidência do CRSP entre o transporte de passageiros e cargas se mostrou importante para “oxigenar” as entidades”, destacou Panzan. Desempenho unidades No início da reunião foram apresentados os resultados de produção  das 31 unidades do Sest Senat no Estado de São Paulo, bem como as atividades do supervisor do CRSP de janeiro a novembro deste ano. Rafael Marchesi informou que as unidades do Sest Senat em São Paulo têm se destacado por atitudes inovadoras. “No último dia 28 de novembro foram agraciadas com o prêmio Destaque Operacional  as unidades de Ribeirão Preto (1º lugar Sest), unidade Presidente Prudente (1º lugar Senat) e Unidade São Vicente (3º lugar Gestão). Fonte: NTC

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