COMJOVEM Porto Alegre faz primeiro encontro itinerante
Integrantes foram convidados a participar da 22ª TranspoSul A primeira reunião itinerante do núcleo de Porto Alegre da COMJOVEM aconteceu nesta quinta-feira (24), em Lajeado, na região do Vale do Taquari, no interior gaúcho. “É um novo formato que estamos adotando”, explicou o coordenador Tony Bernardini. “São reuniões nas próprias transportadoras, aproveitando para fazer também uma visita técnica na empresa. O objetivo é prestigiar os participantes do interior do estado, descentralizando um pouco as ações de Porto Alegre. O encontro aconteceu na Transportadora TransVR. “Nossa pauta de discussão girou em torno do planejamento de ações da comissão para esse ano, quais são as metas e no que cada um pode contribuir”, disse a vice-coordenadora Taís Lorenz. “Falamos também sobre negociação de frete, o momento complicado do mercado e como as empresas estão se posicionando.” O grupo foi recebido por Eduardo Richter que, além de proprietário da TransVR, é um dos diretores do SETCERGS. Bernardini contou que foram percorridas as instalações administrativas e a oficina da empresa. “É um projeto inovador e muito bacana. Uma empresa super organizada, com uma boa coleta de resíduos, um modelo para a gente. Foi bem interessante.” Além disso, foram discutidas as próximas campanhas: de Páscoa, do Agasalho e de doação de sangue. E as diretrizes para participação na COMJOVEM. “Conversamos sobre a continuidade do grupo e o ingresso de novas pessoas”, explicou Taís. A coordenação ainda convidou a todos para participarem do Hub do Embarcador, na 22ª TranspoSul, em junho. “Vamos fazer o Connect Now e nossa reunião tradicional dentro da feira”, informou Bernardini. A reunião encerrou com uma confraternização no Leopoldo 47 Bar e Eventos, em Lajeado. Fonte: SETCERGS
Incerteza econômica mundial pode representar oportunidade para o Brasil
A análise é do especialista em economia Ricardo Ribeiro, ao falar para representantes das empresas do transporte na CNT Enquanto a atual fuga de investimentos financeiros da Rússia pode beneficiar o Brasil, fatores como inflação, escalada da taxa básica de juros e volatilidade cambial demandam cautela. No setor de transporte, os desafios estão relacionados à insuficiência de recursos públicos e privados para a ampliação e melhoria da infraestrutura e à elevação dos preços dos combustíveis, que se agravou com a guerra entre Rússia e Ucrânia. A avaliação é do especialista em economia e análise política, Ricardo Ribeiro, ao falar a representantes do setor de transportes sobre macroeconomia e o atual cenário político na Confederação Nacional do Transporte (CNT), esta semana. Nesse cenário de incertezas para o setor produtivo, 2022 tende a ser um ano desafiador, inclusive para o transporte. “Um ano de crescimento, porém menor do que se previa por causa do conflito na Europa. Para o mercado brasileiro, neste primeiro momento de fluxos financeiros, o conflito tem um efeito positivo ao desviar investimentos que eram aplicados anteriormente na Rússia”, aponta Ribeiro. Soma-se a esse quadro a valorização do real frente ao dólar. “Mesmo assim, a taxa de câmbio no Brasil continua muito elevada, apesar do aumento de preço das commodities”, pondera. As falas do especialista foram ancoradas no acompanhamento de índices e medidas econômicas e sanitárias, especialmente no que diz respeito ao Brasil. “O país está bem na cobertura vacinal. Avançou bastante e já tem mais de 70% da população completamente imunizada e mais de 30% com dose de reforço. Isso faz com que a pandemia deixe de ter efeito negativo sobre a atividade econômica neste momento”, completa. O especialista afirmou que o transporte tem dado sinais de vigor, fato constatado pelo bom desempenho do setor em 2021 ao se destacar como ator-chave no desenvolvimento da atividade econômica do Brasil, mantendo a evolução do emprego e do volume de serviços. Tal cenário corrobora o balanço da CNT, anunciado no início deste mês, que traz a análise das informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Para Ribeiro, a frágil situação fiscal é o que assusta o mercado e gera desconfiança no momento, pois não se sabe até que ponto os gastos das contas públicas brasileira serão de cunho mais político daqui para frente. Nesse sentido, o economista cita um dos atuais percalços do setor do transporte: o preço do petróleo. “Olhando para a proximidade das eleições, o cenário de posicionamento é de desconforto em relação à paridade de preço internacional”, diz. Ele ressalta que é preciso levar em conta o risco de mudanças na política de precificação dos combustíveis. “Na prática, não dá para romper a paridade a curto prazo, senão pode faltar diesel”, adverte. Confira, a seguir, algumas das opiniões de Ricardo Ribeiro na perspectiva do setor do transporte: Com tantos fatos expressivos e impactantes em evidência: proximidade das eleições, guerra, alta do diesel, crise, que conselho econômico o senhor teria para o transportador? Em primeiro lugar, é provável que este ano seja de retomada e recuperação para o transporte, mas exige cautela nos custos e no investimento. O arrefecimento da pandemia e a maior mobilidade social são fatores que favorecem o transporte, e os indicadores do setor mostram isso. Agora, combustíveis podem ser o grande entrave, por causa da incerteza externa que pode limitar a recuperação do setor. O Congresso Nacional e o governo brasileiro podem mitigar os efeitos da alta do petróleo, mas não conseguem evitar totalmente esse impacto. O senhor acredita que é dado o momento de o setor de transporte ampliar a atenção a outras fontes de energia? Sem dúvida. A transição energética se acelerou com as consequências da guerra, tanto para a Europa quanto para os Estados Unidos, e isso mostra a necessidade de o Brasil também reduzir sua dependência de combustíveis fósseis. E o Brasil é um país promissor como fonte de energias alternativa e renovável? Sem dúvida. Temos o histórico do etanol como fonte de energia. É preciso que o setor do transporte invista em outras condições, como veículos elétricos aproveitarem a energia eólica, que está crescendo muito no Brasil e tende a crescer ainda mais – inclusive com o uso de plataformas no oceano para obter abastecimento a partir da força do vento. Também existe a possibilidade de uso do biometano. Enfim, o momento serve de incentivo para o setor repensar a matriz energética e acelerar sua transição. Com a perspectiva de redução da inflação acumulada no segundo semestre, é possível que se recupere o crescimento, se o cenário conturbado não influenciar. O que é preciso fazer para que essa recuperação seja mais promissora e efetiva? Primeiramente é preciso passar por uma estabilização macroeconômica. O que é possível, pois já passamos por isso antes. Mas o país não tem crescido de maneira expressiva há bastante tempo. Esse crescimento passa pelo investimento em educação e na qualidade do serviço público e infraestrutura. Uma combinação desses três fatores tende a fazer com que a taxa de crescimento potencial do país melhore. Fonte: CNT
Comissão de Infraestrutura do Sistema Fetransul participa de reunião do Parlamento da Serra
Parlamento regional manifesta posição unânime contra pedágios na Serra Gaúcha. Em reunião na Câmara de Vereadores de Antonio Prado na tarde de ontem (24), o Parlamento Regional definiu por unanimidade posição contrária ao Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado, especificamente ao Bloco 3 que prevê a instalação de seis praças de pedágios na Serra Gaúcha. Paulo Ziegler, representante do Sistema Fetransul participou por videoconferência da reunião e destacou que o setor de transporte e logística apoia o projeto de concessões do governo. No entanto defende que o plano exige aperfeiçoamentos nos investimentos, na projeção de tarifas, e modo como a concorrência pode inibir a busca da menor tarifa possível. “Tais considerações se devem ao fato de que a tarifa base para o edital é de R$ 0,176 por km, fazendo com que apenas um desconto entre 40 e 45% poderá colocar o preço final em patamares de mercado. Para alcançar este desconto o vencedor terá um desembolso inicial entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões, a título de garantias”, ponderou Ziegler. O representante da federação também alertou para a necessidade de que os futuros contratos tenham maior controle social, como forma de assegurar seu cumprimento por uma visão mais próxima dos usuários das rodovias concedidas. O deputado estadual, Tiago Simon reforçou a sua posição: “Somos favoráveis às concessões de rodovias e os investimentos privados, mas não da forma como foi concebido. São muitos pontos do edital que estamos contestando, como os valores elevados das tarifas. Os preços estão muito acima do que seria justo. E o que seria um valor justo? Entendemos que seria o valor de R$ 0,09 centavos por km rodado, que foi o valor da concessão da RS 287, de Tabaí a Santa Maria. E no caso do Bloco 3, o valor estipulado é o dobro, de 0,18 centavos por km.” O presidente da CIC de Antonio Prado, Valdemir Cicconeto, também se manifestou contra esse modelo de pedágios do RS e do Bloco 3 e defendeu suspensão do edital. O Parlamento Regional reúne representantes de 20 Câmaras de Vereadores da Serra Gaúcha. Com informações do Portal Leouve (Foto: Rodrigo Savedra / Divulgação)
Fazendas estaduais regulamentam incidência do ICMS sobre o diesel
Convênio ICMS nº 16/2022: fazendas estaduais regulamentam incidência do ICMS de acordo com a LC 192/22 Por Fernando B. Massignan – Assessor Jurídico do Sistema Fetransul. Em ato publicado no dia de hoje (25.03.22), o CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) disponibilizou o Convênio ICMS 16 de 2022 para o fim de regulamentar a incidência única do ICMS sobre o óleo Diesel. Nos termos do Convênio, ficou definido que o ICMS sobre o Diesel passará a incidir de forma concentrada sobre o litro comercializado pelo produtor do combustível ou importador. Assim, a cada litro comercializado incidirá um valor fixo, chamado de alíquota “ad rem” que terá vigência por 12 (doze) meses. O valor da alíquota a incidir sobre o litro comercializado ficou fixado como sendo o seguinte para o referido período:
Empresas devem manter o uso de máscaras

Recentemente o Governo Estadual do Rio Grande do Sul, assim como, de outros estados do país, desobrigou a utilização de máscaras em locais abertos, sejam públicos ou privados. E alguns municípios expediram decretos tornando facultativo o uso de máscaras em ambientes abertos e fechados, tanto públicos quanto privados. Em que pese a flexibilização advinda dos Governos Estaduais e Municipais, a Lei Federal nº 13.979/20, que determina o uso obrigatório de máscaras de proteção individual nos estabelecimentos empresariais, assim como, o fornecimento gratuito aos funcionários e colaboradores, sob pena de multa, continua em vigor. A Portaria Conjunta nº 20/2020, editada pelo Mistério da Economia – Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, que aprovou as medidas necessárias a serem observadas para prevenção e mitigação dos riscos e transmissão do COVID-19 nos ambientes de trabalho, igualmente determina a utilização de máscara pelos trabalhadores, e também continua em vigor. Assim, considerando que as normas acima referidas são federais, a orientação é que as empresas privadas continuem fornecendo e exigindo a utilização de máscaras por seus funcionários, até que que seja decretado o fim da pandemia ou até que sobrevenham alterações no âmbito federal. Por Fernanda Subtil Lucietto Caleffi e Vanin Adv. Assoc. S/S
Fetrancesc participa de encontro com lideranças do transporte realizado pelo Sistema Fetransul
Na última terça-feira, 22 de março, o vice-presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, participou do encontro de lideranças do transporte, realizado pelo Sistema Fetransul, para apresentar ao Ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, as demandas do setor. O encontro foi conduzido por Afrânio Kieling, presidente do Sistema Fetransul e do Conselho Regional do SEST SENAT no Rio Grande do Sul. Na oportunidade, Schneider apresentou os números do transporte rodoviário de cargas no que se refere as condenações trabalhistas, a importância do PL 2863/2020, o orçamento com gastos bilionários da Justiça do Trabalho e as distorções que provocam prejuízos às empresas e desestimulam investimentos no país. “Foi uma oportunidade ímpar. O ministro, sensibilizado, entendeu o problema e se comprometeu a nos apoiar junto ao Governo para que possamos tramitar o projeto”, ressaltou. Entre as demandas apresentadas pela assessora jurídica do Sistema Fetransul, Raquel Caleffi, destacam-se: Revisão das normas reguladoras, NR04, NR06 e NR16, não caracterização de periculosidade pela quantidade de combustível contida nos tanques dos veículos de transporte, revisão da base de cálculo da cota de aprendizagem e a das pessoas com deficiência, bloqueio eletrônico de valores pela penhora online, parcelamento de dívidas trabalhistas, entre outras. Também participou do encontro o presidente do Seveículos, Djonas Cidclei Fernandes. Fonte: FETRANCESC
Sistema Fetransul é 2º lugar no Ranking Nacional do Despoluir
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) lançou o Ranking de Produtividade das Federações afiliadas ao Despoluir. Em formato de painel, o recurso interativo consolida informações acerca das avaliações veiculares ambientais, realizadas gratuitamente em frotas brasileiras movidas a diesel. O Sistema Fetransul alcançou 2º lugar no Ranking Nacional do Despoluir no segmento de cargas durante os meses de janeiro e fevereiro de 2022. A entidade reconhece o emprenho dos técnicos que desenvolvem um importante trabalho em prol da sustentabilidade no setor. Parabéns a todas as federações! Objetivo do Ranking de Produtividade: A iniciativa permitirá também à CNT e às Federações realizarem análises para trabalhar em estratégias de atuação junto aos seus associados, a fim de ampliar a abrangência dos atendimentos técnicos prestados aos transportadores pelo Despoluir. O Painel chega para somar-se aos expressivos resultados do Despoluir que, em 2022, completa 15 anos de atuação. Trata-se do maior programa ambiental da iniciativa privada do Brasil, que promove a redução de poluentes e favorece a qualidade de vida dos trabalhadores do transporte e de toda a sociedade. Desde o seu início, já foram realizadas 3,5 milhões de avaliações veiculares, atendendo a mais de 55 mil transportadores. Acesse www.despoluir.org.br e saiba mais sobre o Programa Com informações da CNT
Primeiro workshop de enfrentamento ao roubo e furto de cargas é promovido em Pernambuco
Evento faz parte do acordo de cooperação assinado entre a CNT, o SEST SENAT e o Ministério da Justiça para combater esses crimes Foi realizado, nessa terça-feira (22), no Colégio Militar do Recife, em Pernambuco, o 1º Workshop sobre Políticas de Enfrentamento ao Roubo e Furto de Cargas. O evento foi promovido pelo Comitê Gestor da Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas em parceria com o Sistema CNT. Com o objetivo de promover a integração e incentivar as ações de prevenção, fiscalização e repressão a esses crimes, o evento reuniu representantes de órgãos da segurança pública, do transporte, do Ministério Público e da sociedade civil, dos estados do Nordeste, Tocantins e Espírito Santo. Em 2020, foram registradas 14.159 ocorrências de roubo de cargas no Brasil, segundo dados da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). Apesar de o número representar queda de 23% em relação ao ano anterior, o cenário ainda é preocupante. Os prejuízos computados ao setor somam R$1,2 bilhão. Em sua fala, o presidente do Comitê Gestor e diretor de Operações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), inspetor Djairlon Henrique Moura, agradeceu a parceria com a CNT, que, segundo ele, tem sido essencial para garantir a percepção da iniciativa privada na construção das políticas de enfrentamento aos incidentes de insegurança. O diretor da CNT e presidente da Fetracan (Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste), Nilson Gibson Sobrinho, afirmou que o trabalho de combate à violência só é possível por meio da integração permanente entre as forças de segurança pública e a iniciativa privada. Para o assessor de Segurança da CNT, Getúlio Bezerra, o transporte é estratégico para o desenvolvimento nacional e, como tal, precisa ser tratado como prioridade pelos agentes públicos, principalmente no campo da segurança pública. O vice-presidente para assuntos de segurança da NTC&Logística, Roberto Mira, falou da experiência das empresas na criação de iniciativas para contribuir com os agentes públicos para combater a violência. “É necessário que a integração seja permanente e que as reuniões do comitê sejam mais contínuas e técnicas.” As discussões realizadas ao longo do dia contribuíram para fornecer subsídios para que o Comitê atue na difusão do novo conceito de cargas roubadas junto às secretarias estaduais. Também foi debatida a necessidade de padronização dos registros de roubo de carga pelos estados de modo a fortalecer o Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública). Parceria O evento faz parte do acordo de cooperação técnica assinado entre a CNT, o SEST SENAT e o Ministério da Justiça para a execução de uma política nacional de segurança pública que contribua para o enfrentamento das graves manifestações do crime organizado e da criminalidade violenta que incidem sobre a atividade do transporte de cargas e de passageiros no país O Comitê Gestor da Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas é um órgão colegiado do Ministério da Justiça, composto por dez órgãos federais. Atualmente, ele é presidido pela PRF. Fonte: Agência CNT Transporte Atual
SEST SENAT lança novo site
Conteúdo, facilidade e navegabilidade intuitiva são as palavras de ordem desse novo site, que conta com um visual muito mais moderno e atraente. Foi lançado o novo site do SEST SENAT. A reformulação tem o objetivo de organizar melhor os nossos conteúdos e facilitar a experiência de navegação para quem precisa usar os serviços da instituição. O novo layout deixa a casa virtual do SEST SENAT com um visual mais moderno e atrativo, com linhas arrojadas e uma interface que permite mais fluidez de navegação. Além disso, o site conta com uma nova forma de estruturar os conteúdos, proporcionando ao usuário achar, de maneira mais intuitiva, o que procura. Grande mudança na home page A grande novidade é a página principal do site. Com uma nova organização da informação, agora, a home page traz os principais conteúdos e tudo o que você precisa saber para ficar por dentro do que acontece no SEST SENAT. Dessa maneira, é possível fazer uma atualização diária, trazendo as novidades logo no topo da página, para você não perder nada. E não vai parar por aí! Essas novidades são apenas o início de um grande projeto. O SEST SENAT está arrumando tudo para que você possa buscar, por cursos e por vagas, os atendimentos de saúde diretamente no site, sem precisar fazer login, nem acessar o Portal do Cliente. Tudo isso com campos e filtros estrategicamente criados para ajudar na pesquisa e na otimização dos resultados. Acesse e dê a sua opinião E aí! O que achou da novidade? Acesse agora mesmo o site www.sestsenat.org.br e diga quais as suas impressões. Na lateral do site, você encontra um botão vermelho de “Feedback”. É só clicar nele para dar a sua opinião. Fonte: SEST SENAT
Setor de autopeças registra o melhor desempenho desde 2015

O setor de autopeças faturou no ano passado R$ 163,3 bilhões, valor 29,6% superior ao registrado em 2020 e o maior volume de receitas pelo menos desde 2015. Este crescimento, no entanto, foi bastante influenciado pela inflação, segundo o presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe. “Tivemos crescimento importante com relação ao ano anterior, bastante influenciado pela inflação, mais do que pelo volume da atividade efetiva”. Dan Ioschpe O IPCA, vale lembrar, avançou 10% em 2021, o que exerceu influência direta para o comportamento dos custos do setor, ao mesmo tempo em que a desvalorização do câmbio em 23% ao longo de 2020 foi em parte absorvida pelas margens de lucro das empresas e, o restante, repassado aos preços no ano passado. Outro ponto que contribuiu foi o fato de a base de comparação ser depreciada, uma vez que quando a pandemia eclodiu no País fábricas ficaram fechadas por até três meses. Os investimentos também reagiram no ano passado. O setor aportou R$ 2,1 bilhões, quase o dobro de 2020, quando foi injetado R$ 1,1 bilhão. Em dólares também houve forte retomada, pois os US$ 390 milhões indicam incremento de 82,3%. Para ter uma referência em moeda forte Ioschpe citou o desempenho do setor em dólares, que ao longo do ano passado permaneceu na casa dos R$ 5,50 e no qual, segundo ele, também se viu boa movimentação, com receitas de US$ 30,3 bilhões, alta de 23,8% ante 2020, mas ainda bastante aquém da posição pré-pandemia, em 2019, com faturamento de US$ 38,8 bilhões. Com relação à balança comercial, no entanto, houve deterioração significativa, destacou o presidente Ioschpe. Com US$ 6,5 bilhões em exportações e US$ 17,2 bilhões em importações o saldo ficou negativo em US$ 10,5 bilhões: “O ano 2020 também foi difícil de analisar, pois tínhamos um déficit bem menor do que o que víamos nos anos anteriores, de algo em torno dos US$ 5 bilhões, mas ele duplicou em 2021, com relação ao período pré-pandemia, chegando a US$ 10 bilhões”. O dirigente disse que diversos fatores podem ter contribuído, inclusive o baixo déficit de 2020, de R$ 2,7 bilhões: “É mais razoável esperarmos um pouco mais para termos análise melhor. Mas já projetamos redução deste déficit para a casa de R$ 7,4 bilhões, o que ainda estaria acima do nível histórico dos anos pré-pandemia”. O principal destino das vendas continua sendo as montadoras, com 57,5% da receita. A reposição avançou, com 19,7% do total, até pela idade da frota e por se tratar de um ano em que houve menor venda de veículos novos. A exportação, em termos porcentuais, com o embarque de 18,7% da produção, se manteve alinhada nos últimos dois anos, mas ficou melhor do que no pré-pandemia, ganhando terreno com relação à venda de 0 KM, ressaltou Ioschpe, que espera que haja retomada em 2022. O intrassetorial correspondeu a 4,1% do total. Projeções — No último mês do ano passado, devido a fatores sazonais típicos, agravados pela paralisação ou extensão de férias coletivas em montadoras, reflexo da crise dos semicondutores, o faturamento caiu 16,6%. O uso da capacidade instalada em dezembro, de 71%, ficou dois pontos porcentuais abaixo da de novembro. E nos dois primeiros meses de 2022, embora ainda não tenham sido divulgados dados do Sindipeças, as vendas de veículos novos caíram 26,2%. Diante dos fatores o dirigente afirmou esperar crescimento da ordem de 10,8% de faturamento da cadeia de autopeças este ano, para receita de R$ 181,3 bilhões, “que também, dependendo do tamanho da inflação, esses 10% podem ser maiores, mas não necessariamente melhores, no sentido de volume de atividade”. Ioschpe avaliou ainda que, em âmbito global, deverá haver retração no volume de veículos por causa do conflito Rússia-Ucrânia, o que, por enquanto, não altera a projeção da entidade para 2022: “Este é um ponto que é mais de natureza internacional, nem tanto brasileiro, mas é fato que deve haver retração na demanda por veículos em geral. Previa-se um bom ano para a Europa, e obviamente essa proximidade com um ambiente de guerra, inclusive com questões nucleares, gera série de temores no consumidor. Já se espera redução do crescimento econômico no Leste Europeu pela metade, o que deverá afetar a área de veículos comerciais, que vinha crescendo no continente”. Fonte: Autodata