Vice-presidente da FETRANSUL fala sobre o Sistema TRI para o setor

Em nota divulgada esta semana sobre o Sistema TRI, lançado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que trata da versão mobile do Sistema, integrando dados do transporte rodoviário internacional de cargas e de passageiros, Francisco Cardoso, vice-presidente da FETRANSUL e presidente da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI) destaca alguns pontos que proporcionam melhores funcionalidades para a gestão da informação. “Este sistema tem pelo menos há dois anos em plataforma WEB para consultas de histórico de documentos de reuniões e acordos para em caso de dúvidas ou ainda ser consultado sobre a vigência ou temas já pautados e que agora é disponibilizado na versão mobile. A ABTI tem colaborado com a ANTT fornecendo documentos para esta biblioteca virtual. O desenvolvimento desta nova versão é por um acordo de cooperação da ANTT com uma universidade catarinense que realiza o escaneamento de documentos e a implementação de novas funcionalidades. É preciso destacar que o Brasil é pioneiro em disponibilizar atas bilaterais e multilaterais, e em ter informatizado um sistema de consultas. Este exemplo, aos poucos, está sendo incorporado por outros países e importante ressaltar que o Brasil foi parabenizado por esse projeto, que serviu de exemplo para outros países”, conclui Cardoso.
Nota Oficial

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), entidade representativa do segmento empresarial do transporte rodoviário de cargas no país, em face das notícias de paralisação dos caminhoneiros a ser deflagrada em 01 de fevereiro próximo, vem manifestar sua posição frontalmente contrária a toda e qualquer paralisação dos serviços de transporte, considerado essencial para a garantia do abastecimento no País. As empresas transportadoras, pela sua entidade de representação, manifestam ao povo brasileiro o seu compromisso em manter a atividade em todo o território nacional, esperando das autoridades federais e dos estados a adoção das medidas necessárias para impedir o bloqueio nas rodovias, assegurando que o abastecimento não será comprometido uma vez assegurada a livre circulação dos veículos transportadores nas rodovias. A NTC coloca-se à disposição das autoridades para contribuir com a manutenção da regularidade das operações de transporte em todo o território nacional. Respeitosamente, FRANCISCO PELUCIO Presidente da NTC&Logística Fonte: NTC&Logística
A encomenda que todos aguardavam

A vacinação em grande escala só é possível graças ao trabalho coordenado entre especialistas em cadeia de suprimentos e transportadores Administrada em seringas, uma dose da vacina Coronavac corresponde a 0,5 ml. Para se ter uma ideia, uma colher de chá corresponde a 5 ml. Essas gotinhas têm valor inestimável, muito superior ao preço estipulado pelo fabricante (cerca de US$ 10 ou R$ 55), pois salvam vidas. Transportá-las em segurança, do local de produção até o ponto de atendimento em saúde, é um dos maiores desafios da atualidade – e que vem sendo enfrentado tanto pela cadeia logística quanto pelas empresas de transporte, sob o comando dos governos federal e estaduais. Veja aqui vídeo sobre a necessidade de escolta das vacinas. A inteligência por trás dos deslocamentos é dada pelo plano logístico que, no caso brasileiro, foi traçado a muitas mãos – uma notável cooperação entre o poder público e a iniciativa privada. Se a logística é o cérebro, os diferentes modais do transporte são as pernas e os braços. Para ser bem-sucedido, um plano precisa contemplar três fluxos. Primeiro, de informação, para dizer o que é necessário, em qual prazo e qual o destino. Segundo, de dinheiro, para comprar o material e pagar os serviços envolvidos. Terceiro, de materiais, que podem ser delicados e escassos, como é o caso da vacina. Especialistas em logística trabalham com três variáveis em mente: qualidade, preço e tempo. Considera-se que somente duas podem ser priorizadas, ou seja, uma será sacrificada em prol das outras. Em uma campanha de vacinação em larguíssima escala, como a que ocorre atualmente no mundo, fica patente que as autoridades travaram uma luta contra o tempo, inclusive, flexibilizando os protocolos habituais para a aprovação desse tipo de medicamento. É um caso clássico de fator tempo pressionando qualidade e preço. O tiro de largada da operação da vacinação no Brasil foi dado em 18 de janeiro, quando o Ministério da Saúde anunciou a distribuição de quase 6 milhões de doses da vacina para todas as Unidades da Federação. A partir do Centro de Distribuição Logística de Guarulhos (SP), os frascos (cada um com dez doses do imunizante) foram despachados em aeronaves da Força Aérea e das companhias aéreas que atuaram de forma gratuita. Depois, o deslocamento entre as capitais e os municípios menores foi feito em caminhões refrigerados das transportadoras brasileiras e rastreados por satélite. O transporte está preparado Desde o início da pandemia, o setor de transporte é uma voz ativa no enfrentamento da crise. As empresas, que já haviam se colocado à disposição do poder público para transportar insumos hospitalares, respiradores e EPIs, receberam com naturalidade a hipótese de movimentar doses de vacina. Em 17 de janeiro, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso emergencial das vacinas da Oxford-AstraZeneca (a ser fabricada pela Fiocruz, mas, por enquanto, disponível na Índia) e da Coronavac (do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan), a organização logística já estava montada, assim como as frotas. “As transportadoras possuem conhecimento do processo e das necessidades de movimentação, armazenagem e manuseio de cargas especiais. Elas realizam a distribuição de imunizantes que exigem condições especiais, com tecnologia e confiabilidade. É essa expertise que foi colocada a serviço da saúde pública”, destaca o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Vander Costa. “Além disso, o setor é multimodal e opera com capilaridade suficiente para alcançar, se for o caso, comunidades isoladas, como são algumas aldeias indígenas”, acrescenta. De fato, há uma experiência acumulada do setor na lida diária com produtos perigosos e, mais especificamente, com fármacos. “O transporte de farmacêuticos tem por primazia a velocidade, a segurança e a qualidade. No caso de vacina, o trabalho é um pouco diferenciado. Você hoje atende ao Brasil inteiro na distribuição de farmacêuticos, variando em prazos de 24 horas até, no máximo, dez dias. Falando de um lugar mais longínquo, como o estado do Amapá, na região Norte, pode chegar a 16 dias, mas essa seria uma situação extrema, com trechos de barco”, analisa Gylson Ribeiro, sócio-administrador da empresa JTR Logística e diretor da Especialidade de Transportes de Produtos Farmacêuticos do Setcesp (Sindicato das Empresas do Transporte de Cargas de São Paulo e Região). É interessante notar que, no desafio da vacinação contra a covid-19, ocorre uma sinergia entre a malha logística das transportadoras e a própria rede de Unidades Básicas de Saúde, mantida pelo Estado. “O Brasil já tem uma estrutura do SUS muito enraizada e amplamente testada nesses anos todos. As vacinações ocorrem duas a três vezes por ano, em campanhas. Normalmente, há uma campanha anual, mas sempre existem vacinações mais específicas. Então, nós já temos uma estrutura para isso”, confirma Ribeiro. Quanto à questão do volume da carga, desafiadora a princípio, o especialista desmistifica: “Embora sejam milhões de doses, isso não é algo que assuste. Você consegue tranquilamente acomodar 2 milhões de doses em uma carreta baú frigorificada, sendo que a parte mais distante do trajeto é feita por via aérea. Uma vez nas capitais, você pulveriza a carga em carros menores, em VUCs, em vans. A última milha requer um pouquinho mais de cuidado, mas não vejo dificuldade”. Aéreas na linha de frente Como a produção da vacina está concentrada em São Paulo, a primeira “perna” das viagens de distribuição para as demais capitais é aérea. Por meio da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Gol, Latam e Voepass mantiveram um canal aberto com o governo federal e ofereceram seus serviços. “Todas as companhias disponibilizaram seus esforços, frotas, malhas aéreas e equipes para o transporte gratuito da vacina”, explica Eduardo Sanovicz, presidente da Abear. Para o presidente, a participação das aéreas no desenho da logística da campanha, ao lado do governo federal, demonstra a coerência e a coesão do setor. “A aviação vem mostrando seu compromisso com o Brasil desde o início dessa crise. Mantivemos as capitais e principais cidades conectadas no começo da pandemia. Depois, atuamos ativamente na repatriação de quem viajou para fora, e não tinha conseguido voltar. (…)
Posicionamento da CNT sobre a paralisação dos caminhoneiros

A CNT (Confederação Nacional do Transporte), por intermédio do seu presidente, Vander Costa, vem a público informar que não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor de transportador com a sociedade. Se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do país, desde que seja garantida a segurança nas rodovias. Confederação Nacional do Transporte
Presidente da CNT se reúne com secretário nacional de Transportes Terrestres, Marcello da Costa

Foram debatidos temas prioritários para o transporte em 2021 Em reunião nessa terça-feira (26), na sede da CNT, em Brasília, o presidente da Confederação, Vander Costa, recebeu o secretário nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Marcello da Costa. Durante o encontro, foram debatidos temas relevantes para o transporte em 2021. O presidente Vander Costa aproveitou a oportunidade para destacar novamente os trabalhos técnicos elaborados pela CNT que devem servir de subsidio para a atuação do ministério e reiterou a disponibilidade da entidade. Foi ressaltado pelo secretário a importância da parceria com o Sistema CNT e a sua contribuição ao setor de transporte, infraestrutura e logística. Também participaram do encontro Guilherme Luiz Bianco, diretor de Transporte Rodoviário e Luciano Lourenço da Silva, diretor do Departamento de Gestão e Projetos Especiais do Ministério da Infraestrutura. Fonte: Agência CNT Transporte Atual
SEST SENAT RS coloca unidades à disposição do governo gaúcho para funcionar como locais de vacinação contra a Covid-19

O presidente do Conselho Regional do SEST SENAT Rio Grande do Sul, Afrânio Kieling, encaminhou, nesta quarta-feira (27), um ofício ao governador Eduardo Leite, colocando a estrutura física do Sistema S do setor de transporte para ajudar na logística e na operacionalização dos planos nacional e estadual de vacinação contra a Covid-19 no Estado. As doze unidades operacionais do Serviço de Social de Transporte (SEST) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT) poderão ser utilizadas como locais de vacinação, sem custo para o poder público. As unidades ficam nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Lajeado, Uruguaiana, Pelotas, Passo Fundo, Santa Rosa, Rio Grande, Ijuí e Carazinho. A iniciativa faz parte de uma grande rede de solidariedade do SEST SENAT nacional e, portanto, abrange outros estados brasileiros. No documento, o SEST SENAT (nacional e gaúcho) também oferece apoio para a ajudar na vacinação em pontos de parada nas estradas, postos de combustíveis, terminais de cargas e passageiros, portos e aeroportos. Isto facilitaria a imunização dos trabalhadores do transporte que, conforme Informe Técnico divulgado pelo Ministério da Saúde no último dia 18, incluiu estes profissionais nos grupos prioritários da campanha nacional de vacinação. Segundo Afrânio Kieling, que também é presidente da Federação de Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (FETRANSUL), entidade que representa treze sindicatos patronais e treze mil transportadoras no RS, o SEST SENAT e a FETRANSUL cumprem, mais uma vez, o seu dever social: “Desde o início da pandemia, a FETRANSUL tem se colocado à disposição dos governos federal, estadual e municipais. Já colaboramos, por exemplo, com o transporte de milhares de materiais e equipamentos para hospitais e também de alimentos e cestas básicas. Tudo de forma voluntária, em grandes e inúmeros mutirões. Neste momento, então, estamos nos colocando novamente à disposição, via SEST SENAT RS, para que todas as nossas unidades operacionais do Estado sirvam de locais de vacinação, caso o governador Eduardo Leite considere necessário. Nossa estrutura está à disposição para ajudar. Temos um papel social. Não poderíamos nos omitir em um momento histórico, que é a imunização contra a Covid-19, para salvar vidas”. Fonte: Assessoria de Imprensa da Fetransul
ANTT altera data da sessão virtual da AP sobre RNTRC

Sessão pública será no dia 10/2, das 15h às 17h A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) alterou a data da sessão virtual da Audiência Pública nº 8/2020, que propõe a revisão da Resolução nº 4.799/2015, a qual estabelece procedimentos para inscrição e manutenção do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC). A nova data será no dia 10/2, das 15h às 17h. O período de contribuições também foi prorrogado até as 18h do dia 21/2. Para entender mais sobre o procedimento de audiência pública, assista ao vídeo. Para saber como enviar sua contribuição, acesse o tutorial do Sistema ParticipANTT. Histórico – A última revisão à Resolução nº 4.799 aconteceu em 2015 e, ao longo desses cinco anos, foram observadas oportunidades de aperfeiçoamentos que possibilitarão melhor aplicação e acompanhamento da norma pelo mercado, bem como ajuste da regra à realidade atual. A sessão virtual da Audiência Pública nº 08/2020 estava agendada anteriormente para esta terça-feira (26/1), mas a alteração para o dia 10/2 visou atender ao interesse público e receber mais contribuições da sociedade e do setor regulado. Serviço – Evento: Audiência Pública nº 8/2020 Período de Contribuições: 14/12/2020 a 21/02/2021 Sessão Pública Virtual: 10/2, das 15h às 17h Obs.: O endereço eletrônico da videoconferência será divulgado no dia 10 de fevereiro de 2021 no portal da ANTT. Mais informações sobre a matéria e as orientações acerca dos procedimentos relacionados com a realização e participação da audiência estão disponíveis aqui. Esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail: ap008.2020@antt.gov.br. Fone: www.gov.br
ANTT apresenta versão mobile do Sistema TRI

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lançou, no fim de 2020, a versão mobile do Sistema TRI, que integra dados do transporte rodoviário internacional de cargas e de passageiros, o que traz as melhores funcionalidades para a gestão da informação. Com interface dinâmica, intuitiva e responsiva, o sistema passa a ter seu uso facilitado em qualquer situação. Além da inovação da plataforma tecnológica, a mudança também teve o objetivo de fortalecer a efetividade da informação, deixando as informações e análises, bem como a navegação, mais personalizada, fácil e simples para o consumo, mas também garantindo a segurança no uso. O Sistema TRI é uma base de dados que reúne documentos referentes ao Transporte Rodoviário Internacional. É possível realizar buscas refinadas a fim de localizar as atas de reuniões bilaterais e multilaterais, além de diversos outros documentos, como resoluções, acordos, leis, decretos, relatórios, entre outros. Com arquivos agrupados, indexados e classificados por metadados estruturados, o Sistema possibilita maior facilidade e agilidade na busca de documentos aos entes regulados, órgãos de governo e sociedade, além de otimizar o tratamento regulatório, as ações de fiscalização e a tomada de decisão estratégica da ANTT. Histórico O projeto-embrião surgiu em 2014, foi desenvolvido em 2016 e entrou em produção em 2017, chegando a ser finalista no prêmio de excelência da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em 2018. O projeto teve como principal objetivo tornar os documentos eletronicamente acessíveis, desburocratizar e reduzir a necessidade de papel e busca de processos antigos para consultar esses documentos. Ao criar o sistema, foram reunidos documentos produzidos ao longo de vários anos de relacionamento com os países vizinhos, bem como atas de reuniões do Mercosul, documentos de organismos de aplicação do Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre (ATIT), e também atas de reuniões bilaterais e multilaterais além de outros registros e relatórios produzidos. A cada reunião, novas informações são inseridas no sistema pelo corpo técnico da Assessoria de Relações Internacionais (Asint) da ANTT, área responsável pelo tratamento documental e pela disponibilização em versão digital no Sistema TRI. Até o momento, já estão disponíveis na base de dados mais de três mil documentos de interesse para o transporte rodoviário internacional, sendo a grande maioria na versão em espanhol, a fim de atender o usuário estrangeiro que faça sua busca no sistema. Outras facilidades estão no modo de agrupamento de atas, nos filtros variados e até mesmo com bandeiras, indicando onde ocorreu a reunião que gerou o documento. A mais recente inovação é o acesso a essa base de dados pelo celular ou outros dispositivos móveis com conexão à internet, na nova versão do sistema TRI. Saiba mais sobre os trabalhos da Assessoria de Relações Internacionais (Asint) acessando sua área no site da ANTT, a qual foi toda traduzida para o inglês e espanhol. Clique aqui. Fonte: www.gov.br
DNIT realiza manutenções em rodovias gaúchas

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realiza serviços de manutenção nas rodovias BR-116/RS, BR-290/RS e BR-470/RS. Com isso, a previsão é que os serviços aconteçam durante toda essa semana até sábado (30) conforme o trecho de cada rodovia. LEIA MAIS: Acompanhe o impacto da pandemia de coronavírus no transporte rodoviário de cargas e passageiros De acordo com a Autarquia, os locais contam com sinalização, visando à segurança e orientação aos usuários. Assim, em caso de chuva ou condições climáticas desfavoráveis, os serviços de recuperação de pista serão adiados. BR-116/RS – km 276,5 ao km 400,5 (Porto Alegre a Camaquã) – Serviço de conservação, em ambos os sentidos;– km 330 ao km 337 (Barra do Ribeiro) – Serviços de restauração do pavimento, em ambos os sentidos;– km 358 ao km 362 (Tapes) – Serviços de restauração do pavimento, em ambos os sentidos;– km 372 ao km 382 (Sentinela do Sul/Tapes a Camaquã) – Serviços de restauração do pavimento, em ambos os sentidos. Ainda mais, fique por dentro das notícias através das nossas redes sociais: Instagram e Twitter BR-290/RS (de 25 a 30 – das 7h às 17h) – km 120 ao km 123 (Eldorado do Sul) – Serviço de reparo mecanizado com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), em ambos os sentidos;– km 140 ao km 160 (Arroio dos Ratos) – Roçada da faixa de domínio, em ambos os sentidos;– km 228 ao km 231 (Pantano Grande) – Serviço de reparo mecanizado com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), em ambos os sentidos;– km 229 ao km 232 (Pantano Grande) – Serviço de microrrevestimento, em ambos os sentidos. BR-470/RS – km 297,4 ao km 366,7 (Montenegro a São Jerônimo) – Serviço de manutenção e conservação da rodovia. Fonte: Portal Estradas
Qualificação e menos burocracia estão na pauta do Setcergs

Gabardo diz que a grande utilização do e-commerce em função da pandemia transformou os modelos logísticos Qualificação, sustentabilidade, inovação e funcionários habilitados. Em síntese, esses são os ingredientes básicos para enfrentar o cenário de incertezas com a pandemia da Covid-19, conforme análise do novo presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística do Rio Grande do Sul RS (Setcergs), Sérgio Mário Gabardo, eleito para presidir a entidade no biênio 2021/2022. Ele é CEO da Gabardo Transporte de Veículos, empresa que atua no segmento de transporte de cargas há mais de 40 anos. Gabardo assume o Setcergs com a tarefa de enfrentar grandes desafios daquele que é segundo maior sindicato da categoria no Brasil, com 302 empresas associadas, ficando atrás apenas do seu coirmão de São Paulo (Setcesp). O setor de transporte de cargas e logística foi um dos poucos que não pararam as suas atividades durante a pandemia. Gabardo alerta que o quadro atual realmente impõe disciplina e postura de dedicação das transportadoras. Segundo ele, não existe mais espaço para aventureiros, hoje o grau de exigências dos contratantes é grande. “Apenas as empresas adaptadas, organizadas, terão êxito nesse mercado competitivo”, salienta. De acordo com o dirigente, os empregadores estão mais exigentes e isto se justifica através de um pensamento básico: em grande parte, a sobrevivência corporativa está alicerçada nos serviços prestados por essas empresas de transporte de carga. Também, forçados pela pandemia, os hábitos de consumo mudaram de modo radical e um dos segmentos que mais se sobressaiu é o de e-commerce, trazendo transformações para o modelo de logística, de distribuição de mercadorias, tendo como fator o menor prazo de entrega. Antever as inúmeras variáveis tornou-se uma tarefa quase sem solução. Segundo Gabardo, os empresários estão fazendo e refazendo os seus planejamentos e conforme a empresa, isso ocorre a cada dois meses apenas. “Tudo o que havíamos previsto, nada aconteceu. E além dessas projeções, existem outras como, por exemplo: o setor não consegue, nem fazer (a projeção de) pedidos (para compras) de pneus, e nem, tão pouco, para pedidos de compra de caminhões novos. São muitas dúvidas. Será que nós vamos ter cargas? Então, como nós vamos prever algo? Como nós vamos conseguir construir projetos?”, desabafa o dirigente. E as preocupações se somam. Gabardo diz que o Setcergs questiona situações complicadas como, por exemplo, no caso de multas. Ele salienta que algumas multas atingiram valores de até R$ 5 mil, aplicadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e que ainda não conseguiram ser contestadas. Gabardo também reclama do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), que de acordo com o dirigente, muitas vezes, está inacessível e sem funcionários para emissão, por exemplo, de licenças como a Autorização Especial de Transito (AET), fundamentais para exercício legal da atividade. JC Logística – Quais suas metas de gestão no Setcergs? Sérgio Mário Gabardo – O mundo mudou com a pandemia. As previsões também mudaram e estão mudando. Tudo o que havíamos previsto, nada aconteceu. Por exemplo, nós não conseguimos nem fazer pedidos (compras) de pneus, nem também pouco pedidos de caminhões (novos). Será que nós vamos ter cargas? Então, digamos assim: como nós vamos prever algo, como nós vamos balizar ou (ter ideias) em construir projetos? Dentro do Setcergs hoje, eu digo, primeiro vamos ter os pés no chão, qualificar as nossas empresas. Elas devem estar preparadas para o cenário que vier. E não sabemos qual, porém só aquelas que estiverem preparadas – vão ser transportadoras (operantes). JC Logística – Que outros itens merecem atenção? Gabardo – Nós temos outras metas. Se eu for retirar um caminhão zero Km na fábrica, eu não posso rodar com ele por que sou obrigado a aferir o tacógrafo. É uma exigência desnecessária. Outra situação: todos os carros de locadoras são emplacados no pátio de uma montadora. Porque é que nós, como transportadores, não podemos fazer o mesmo? Eu sou obrigado a trazer um caminhão de São Paulo para Porto Alegre para providenciar o emplacamento na matriz e depois retornar com esse veículo para São Paulo para trabalhar. JC Logística – O Setcergs colocou na pauta a questão das multas emitidas pela ANTT? Gabardo – Uma das questões que o sindicato hoje tenta resolver é a de multas por evasão de balança em que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), irregularmente, fez a autuação por evasão de fiscalização. A primeira multa tem valor de R$ 195,23. A segunda tinha, até 2019, valor de R$ 5 mil. Era tão flagrante a irregularidade que a ANTT reduziu para R$ 550,00 naquele ano. O que buscamos é a aplicação retroativa dessa resolução nas autuações feitas antes dessa data, e para isso já fizemos o pedido de reenquadramento dessas multas para a direção da ANTT. JC Logística – O Setcergs vai realizar a TranspoSul em 2021? Gabardo – Sim, estamos nos preparativos para a realização dessa que é a segunda maior feira do setor de transportes e logística da América Latina. Ela está programada para ocorrer em junho, na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Nós já tivemos uma reunião na prefeitura (de Porto Alegre). Agora, vamos falar com as montadoras para saber se elas concordam com a realização do evento – se ele será só para convidados ou será uma feira aberta ao público. Estamos vivendo em uma era das indagações. JC Logística – O que o Setcergs pensa sobre a tabela de frete rodoviário? Gabardo – A tabela de frete rodoviário teria de ser extremamente extensa para atender as especificidades de cada tipo de transporte. Quem mais sabe sobre o assunto do frete é o próprio transportador e o seu cliente. Porém é uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). É uma decisão do governo. JC Logística – Pode ocorrer greve do setor em fevereiro? Gabardo – Eu não acho que a greve traga solução. Existem outras coisas que o governo federal deve repensar como, por exemplo, uma pauta para o diesel. Que os governos estaduais também devem pensar no assunto. Pensar de qual