FETRANSUL VOLTA A DEFENDER RETOMADA GRADUAL DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS EM REUNIÃO COM DEPUTADOS E SECRETÁRIOS DO RS

O presidente da FETRANSUL, Afrânio Kieling, participou de nova videoconferência do Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico do Rio Grande do Sul. O presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo, coordenou a reunião, da qual participaram diversos deputados estaduais, secretários de estado, representantes da indústria, do comércio, de instituições bancárias e outros setores da economia gaúcha. Foram quase quatro horas de debates.

Mais uma vez, Kieling defendeu a retomada gradativa das principais atividades produtivas e comerciais, respeitando o isolamento social de pessoas com mais de 60 anos de idade ou portadoras de doenças crônicas. Na semana passada, a FETRANSUL, que também participa do Gabinete de Crise do governo gaúcho, enviou um ofício ao governador Eduardo Leite, com cinco pleitos. Parte deles foi atendida (saiba mais aqui), como a permissão, publicada em decreto estadual, da abertura de estabelecimentos comerciais, restaurantes, borracharias e hotéis nas estradas, para garantir a saúde e a segurança dos motoristas de caminhão.

A entidade, no entanto, segue batalhando por questões fundamentais para o setor: “Estamos atuando fortemente e dialogando com todos os setores. Além da retomada gradual das atividades laborais para quem não está nos grupos de risco, nossas prioridades ainda são a isenção do pagamento dos pedágios nas rodovias estaduais, a prorrogação, por pelo menos noventa dias, do IPVA e do ICMS e a isenção do ICMS no preço do óleo diesel durante esse período de pandemia. Estamos tendo muitos prejuízos. Não podemos nem queremos parar, mas precisamos de mais atenção para conseguir manter o transporte e a logística”, explicou o presidente da FETRANSUL. 

Kieling também destacou a dificuldade que muitas transportadoras estão enfrentando para conseguir crédito e financiamento nos bancos: “A pressão continua. O problema é que, na teoria, o governo anuncia algumas medidas e, na prática, não funciona, a dificuldade é muito grande”.

Vanessa Felippe – Assessoria de Imprensa